As recentes declarações do presidente francês, Emmanuel Macron, sobre o
conflito na Ucrânia levaram a Rússia a responder com ameaças. O conflito diplomático começou depois que Macron foi questionado sobre um
possível envio de soldados para o campo de batalha e respondeu que “nada
deveria ser descartado”.
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| Emmanuel Macron – Foto: Christophe Petit Tesson, Pool via REUTERS |
O porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, afirmou que seria inevitável um
conflito direto contra a OTAN caso a aliança militar enviasse tropas para
lutar nos fronts ucranianos. “O fato de discutirem a possibilidade de levar
contingente para a Ucrânia é um novo elemento muito importante”, disse Peskov.
Essa “ambiguidade estratégica” de Macron pode soar como uma ameaça aos ouvidos
do inimigo. Para evitar qualquer mal-entendido, vários governos europeus, como
o do Reino Unido, vieram a público para trazer uma mensagem enfática: não há
planos para o envio de soldados para o território ucraniano.
A situação é delicada e levanta questões importantes sobre a diplomacia e a
segurança internacional. As autoridades e a população aguardam mais
esclarecimentos sobre o caso.
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