A R7 Facilities, empresa responsável por manutenções e obras no presídio de
Mossoró, está sob investigação após suspeitas de irregularidades. Em 2019, a empresa foi considerada inidônea pelo Tribunal de Contas da
União (TCU) após apresentar documentação falsa durante um processo de
licitação.
Presídio Federal de Mossoró (RN). Foto: Reprodução/Depen |
A empresa recorreu da decisão da Corte de Contas e conseguiu continuar
participando de pregões, mesmo após a condenação. Enquanto era investigada
naquele mesmo ano, a R7 Facilities fechou um contrato de R$ 1.323.134,64 com o
Ministério da Justiça e Segurança Pública.
Os ministros do TCU haviam declarado a R7 Facilities inidônea por um ano em
abril de 2019 devido à apresentação de documento falso em certame do Instituto
Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra). A empresa recorreu da
medida cautelar e, em outubro do mesmo ano, conseguiu reduzir o prazo de
inidoneidade para seis meses.
A empresa destacou que é incorreta a afirmação de que foi apresentada qualquer
documentação falsa e reforça que está apta para seguir seu trabalho atendendo
contratos com o governo. Alega, ainda, que houve um equívoco no preenchimento
de uma informação cadastral no sistema eletrônico da licitação, sem má-fé, por
parte da R7 Facilities.
Este caso ressalta a importância da transparência e da integridade nos
processos de licitação. As autoridades continuam a investigar o incidente.
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