A líder da oposição na Venezuela,
María Corina Machado, expressou sua gratidão aos presidentes do Brasil,
Luiz Inácio Lula da Silva; Colômbia, Gustavo Petro; e França, Emmanuel
Macron, pela posição adotada em relação às eleições presidenciais, que estão marcadas para o dia 28 de julho no país.
Líder da oposição na Venezuela, María Corina Machado. – Foto: Reprodução/Miguel Gutiérrez/EFE |
Machado agradeceu aos presidentes por suas posições que reafirmam que a luta
da oposição venezuelana é justa e democrática⁴. Ela pediu aos “líderes
democráticos do mundo” que se unam para exigir que a ditadura de Nicolás
Maduro permita que Corina Yoris seja candidata da principal coalizão de
oposição da Venezuela, a Plataforma Unitária Democrática (PUD).
Machado, inabilitada para exercer cargos eletivos, cedeu a candidatura a
Yoris, que também não pôde ser registrada pela PUD. “Ficou claro que não há
razões políticas ou jurídicas que impeçam Corina Yoris de ser candidata e que
sua exclusão, assim como a minha, nega a possibilidade de eleições livres e
justas”, acrescentou.
Lula e Macron disseram que os impedimentos para o registro da candidatura de
oposição de Yoris na Venezuela são “graves”. Ao lado de Macron, que estava em
visita oficial ao Brasil, Lula disse a jornalistas no Palácio do Planalto que
o fato de Yoris não ter conseguido se registrar como candidata é algo que não
tem explicação “política ou legal”.
O governo colombiano também expressou preocupação com as dificuldades da
oposição venezuelana em registrar suas candidaturas para as eleições
presidenciais de 28 de julho.
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