Haddad explicou o rombo de R$ 230,5 bilhões nas contas públicas em 2023

Escrito por Manfrine Melo
em 30.01.2024

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, explicou nesta terça-feira (30) o rombo de R$ 230,5 bilhões nas contas públicas em 2023. Haddad disse que o déficit foi causado principalmente pelo pagamento de precatórios atrasados, deixados pelo governo anterior.

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Fernando Haddad – Foto: Getty Images/AFP/D. Ramalho

“O rombo de 2023 foi causado por um conjunto de fatores, mas o principal foi o pagamento de precatórios atrasados”, disse Haddad em entrevista à imprensa. “Esses precatórios são dívidas judiciais que o governo tem com cidadãos e empresas. O governo anterior deixou de pagar esses precatórios por anos, e o governo atual teve que honrar essas dívidas.”

Haddad disse que o governo também teve que lidar com o aumento das despesas com a Previdência Social. “A Previdência Social é a maior despesa do governo, e ela vem crescendo nos últimos anos”, disse Haddad. “O governo atual tomou medidas para tentar conter o crescimento das despesas com a Previdência, mas essas medidas ainda não surtiram efeito.”

O ministro disse que o governo está trabalhando para reduzir o déficit nas contas públicas. “O governo está tomando medidas para reduzir o déficit, como o aumento da arrecadação e a redução das despesas”, disse Haddad. “O governo acredita que é possível reduzir o déficit para 1,7% do PIB em 2024.”

A explicação de Haddad para o rombo nas contas públicas é plausível. Os precatórios atrasados são uma dívida real que o governo tinha que honrar. O aumento das despesas com a Previdência Social também é um problema real que o governo está enfrentando.

No entanto, é importante ressaltar que o governo também teve um papel na criação do déficit. O governo anterior aumentou as despesas e reduziu a arrecadação, o que contribuiu para o aumento do déficit. O governo atual também tomou medidas que aumentaram as despesas, como o aumento do salário mínimo.

O governo precisa tomar medidas mais radicais para reduzir o déficit. O aumento da arrecadação e a redução das despesas são medidas necessárias, mas elas podem não ser suficientes. O governo também pode precisar tomar medidas para reformar a Previdência Social e reduzir os gastos com outras áreas.

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