O presidente Jair Bolsonaro (PL) convocou seus apoiadores para um ato na Avenida Paulista, em São Paulo, no próximo dia 25 de fevereiro. O objetivo do evento, segundo o próprio Bolsonaro, é mostrar “a força do Brasil” e repercutir a imagem do país no exterior.
Bolsonaro quer Paulista lotada. – Foto: Vinícius Schmidt/Metrópoles |
A convocação foi feita em um vídeo publicado nas redes sociais do presidente. No vídeo, Bolsonaro pede que seus seguidores compareçam ao ato vestidos de verde e amarelo e com bandeiras do Brasil.
A data do ato coincide com o aniversário de 200 anos da Independência do Brasil. O evento está sendo organizado por movimentos sociais bolsonaristas e por alguns partidos da base aliada do governo.
A expectativa é que o ato reúna milhares de pessoas na Avenida Paulista. O local é um dos principais símbolos da democracia brasileira e já foi palco de grandes manifestações populares, tanto a favor quanto contra o governo Bolsonaro.
A convocação de Bolsonaro para o ato na Avenida Paulista gerou reações diversas. Alguns analistas políticos acreditam que o evento pode ser uma tentativa do presidente de demonstrar força política em um momento em que sua popularidade está em baixa. Outros acreditam que o ato pode ser uma resposta às mobilizações populares que pedem o impeachment de Bolsonaro.
Ainda é cedo para avaliar o impacto do ato na Avenida Paulista. No entanto, é certo que o evento terá um significado importante para o cenário político brasileiro.
A seguir, algumas análises sobre o ato:
Especialistas em segurança pública alertam para o risco de violência no evento. A Avenida Paulista é um local com grande fluxo de pessoas e um eventual confronto entre bolsonaristas e seus opositores pode gerar transtornos e até mesmo vítimas.
O ato pode ser um marco na campanha de reeleição de Bolsonaro. O presidente busca se apresentar como o líder de um movimento popular e o evento na Paulista pode servir para fortalecer essa imagem.
O ato também pode ser um teste de força para a oposição. Os partidos e movimentos que se opõem a Bolsonaro estão organizando uma série de atos para pressionar o governo. O comparecimento de público na Paulista pode ser um indicador da força da oposição.
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