Em delação premiada firmada com a Polícia Federal, Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro, cita o senador Luis Carlos Heinze (PP-RS) em um suposto plano para confiscar uma urna eletrônica do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sem autorização judicial.
Cid revela plano para confiscar urna no TSE. – Foto: Wilton Junior/Estadão |
Detalhes da delação:
- Plano: Cid relata que Heinze teria sugerido a Bolsonaro a utilização das Forças Armadas para apreender uma urna, alegando a necessidade de realizar testes para comprovar fraudes no sistema eleitoral.
- Conflito com o TSE: O plano, segundo Cid, seria realizado sem a autorização do TSE, o que geraria um conflito entre o Executivo e o Judiciário.
- Objetivo: A intenção por trás do plano seria fortalecer as alegações de fraude nas eleições de 2022, mesmo sem apresentar provas consistentes.
Reação do senador:
- Heinze nega as acusações: O senador nega ter participado de qualquer plano para confiscar urnas e afirma que as declarações de Cid são falsas.
- Motivação política: Heinze alega que as acusações são motivadas por perseguição política e que Cid busca benefícios na delação.
Investigações em andamento:
- A Polícia Federal investiga as declarações de Cid: A PF irá verificar a veracidade das informações e determinar se o senador Heinze teve participação no suposto plano.
- Possíveis desdobramentos: As investigações podem resultar em novos inquéritos e até mesmo em processos contra o senador e outras pessoas envolvidas.
Relevância do caso:
- Ataque à democracia: As revelações de Cid reforçam o clima de tensão e ataque às instituições democráticas no Brasil.
- Confiança nas eleições: O caso coloca em xeque a confiança do público no sistema eleitoral brasileiro.
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