Na última sexta-feira, 17 de fevereiro, um fenômeno extraordinário foi capturado por um fotógrafo: uma rara erupção solar. O evento, que durou mais de uma hora, foi tão poderoso que causou interrupções temporárias nos serviços de rádio no lado iluminado da Terra.
Fotógrafo Registra Rara Erupção Solar. – Foto: Eduardo Schaberger Poupeau |
A erupção solar, também conhecida como “flare”, é uma explosão repentina na
superfície do Sol, causada por mudanças em seu campo magnético. Esta erupção
em particular foi de classe X2.28, tornando-se a mais forte registrada desde
2013.
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O flare desencadeou uma Ejeção de Massa Coronal (CME), uma grande bolha de
plasma (gás superaquecido), que é liberada do Sol e viaja pelo universo a
velocidades altíssimas. Se essas partículas carregadas se espalham na direção
da Terra, podem gerar tempestades geomagnéticas.
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Este flare X2.28 veio após uma série de erupções solares e CMEs nos últimos
dias. O mais intenso deles, até então, havia sido de classe X1.1, no dia 11 de
fevereiro.
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O Sol tem ciclos de 11 anos, alternando períodos de maior e menor atividade.
Atualmente, ele está na fase mais ativa de seu Ciclo 25.
Explosões solares. – Foto: NASA/Observatório de Dinâmica Solar |
Os instrumentos do Observatório Solar e Heliosférico (SOHO), uma nave da NASA
em parceria com a ESA, a agência espacial europeia, registraram vídeos
impressionantes do momento.
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A observação e o estudo desses fenômenos solares são fundamentais para
entendermos melhor o nosso Sol e os impactos que suas atividades podem ter na
Terra. A erupção solar capturada é um lembrete do poder e da beleza do nosso
Sol, e do quão importante é continuar a explorar e entender o universo ao
nosso redor.
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