O ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro, Mauro Cid, acessou um vídeo da reunião ministerial de 22 de abril de 2022 após a operação da Polícia Federal (PF) que apreendeu seu computador e celular. A informação consta em um relatório da PF enviado ao Supremo Tribunal Federal (STF).

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Mauro Cid teve acesso ao vídeo de reunião ministerial. – Lula Marques/Agência Brasil

No vídeo, Bolsonaro faz ataques ao sistema eleitoral brasileiro e defende a adoção do voto impresso. A reunião foi realizada após a PF deflagrar a Operação Spoofing, que investigava ataques hackers ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

Cid não era alvo da operação da PF, mas teve seus equipamentos apreendidos porque estava com o presidente no momento da ação. A PF encontrou no computador de Cid uma cópia do vídeo da reunião ministerial, que estava em um arquivo criptografado.

A PF não sabe como Cid obteve o vídeo da reunião ministerial. O ex-ajudante de ordens de Bolsonaro nega ter vazado o vídeo para a imprensa.

O acesso de Cid ao vídeo da reunião ministerial após a operação da PF levanta suspeitas sobre a investigação do caso. A PF não explica como Cid conseguiu acessar o vídeo, que estava em um arquivo criptografado.

O caso está sob investigação do STF. O ministro Alexandre de Moraes determinou que a PF investigue como Cid obteve o vídeo da reunião ministerial.

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Manfrine Melo
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